Se alguma vez…, de Meg Rosoff | Resenha
David Case tem 15 anos e nada de interessante acontece em sua vida, até o dia em que seu irmão caçula de um ano quase morre. Se David não tivesse agido rápido o suficiente, seu irmão teria se jogado da janela, acreditando que poderia voar como um pássaro. Foi naquele momento em que David teve a certeza: o destino estava tentando lhe pegar, ele estava condenado.
Veja bem, eu comprei esse livro por dois motivos: 1) estava custando R$10 e 2) achei a capa interessante. Sim, eu às vezes compro livros pela capa, especialmente quando estão baratos. Mas depois da experiência dessa leitura eu decidi que não farei mais isso. Tipo, nunca mais!
Eu comecei a desconfiar seriamente que o David/Justin sofre com algum
transtorno, distúrbio… não sei. Mas psicologicamente ele não é normal,
sério. Por
conta do fato de seu irmão quase ter morrido, ele começa a se sentir
perseguido pelo destino a ponto de querer mudar completamente quem é.
Não basta só isso. De repente ele começa a morar em outros lugares,
primeiro em um aeroporto, depois passa a ficar na casa de amigos… O
pior de tudo? Seus pais não parecem nem estar aí! E – vamos relembrar –
ele tem apenas 15 anos.
Ele se sente condenado de verdade, o que o deixa deprimido e com uma mania de que está sendo perseguido em todo o tempo. No começo isso é bem curioso, para com o passar da leitura acaba se tornando muito cansativo e eu apenas sentia vontade de entrar no livro e sacudir o garoto.
que se veste esquisito, tem uma profissão descolada, mora sozinha e
adora dar suas opiniões – queira a pessoa ouvir ou não. Porém, o livro
não se aprofunda de fato nos personagens e isso acabou criando um
distanciamento.
Além disso, ela também passa a tomar uma atitudes muito
sem noção – e o romance que surge entre eles foi tão sem química e
forçado que eu só queria me esconder enquanto lia, porque era
simplesmente horrível.
Dois segundos. Só dois segundos eram tudo o que havia entre a vida cotidiana normal e a catástrofe total e absoluta.
Nos primeiros capítulos, eu estava animada e ansiosa para ver quais seriam
as peças que o destino iria pregar no protagonista, mas depois de apenas
um acontecimento bombástico (trocadilho não foi intencional) a história
fica monótona e eu fui levada para a bolha de reclamações, medos e
paranoias do David/Justin. Eu não conseguia entender de onde o
personagem tirava tanta paranoia, sério. O pior era que ele afastava
todas as pessoas de perto dele e vivia se sentindo totalmente
miserável.
– Deve ser horrível ser você.
– Muito obrigado. – Justin parecia deprimido.
– Esqueça. Não há muito o que você possa fazer a respeito, de qualquer modo.
Nota: 1/5
Notas: 1 – Ruim, péssimo; 2 – Médio, regular; 3 – Bom, legal; 4 – Muito bom; 5 – Ótimo, incrível; ♥ – É um dos meus preferidos
Quer acompanhar minhas leituras? Me adiciona/segue no skoob!
Espiral de Livros
Oi Aléxia. Tudo bem? Nunca tinha visto esse livro e nem conhecia a autora e te digo que nos dois primeiros parágrafos da resenha pensei: "ih, deve ter sido uma roubada ler esse livro"… até imaginei que poderia mudar e ter uma reviravolta no livro, mas pelo que escreveu acho que mereceu a nota 1 mesmo. Parece que o protagonista começa a viver meio como os personagens de "Premonição", não é?
Fico extremamente irritada quando o autor foca tanto no enredo que esquece de "detalhes" importantes que questionam a possibilidade da história se tornar factível, como no caso dos pais não se importarem onde o menino está morando. Acho um erro fatal na história.
Beijos
http://espiraldelivros.blogspot.com/
Teca Machado
Oi, Aléxia!
Que pena que foi um livro nota 1!
Achei a premissa bacana, mas já desencantei com o que você falou.
Eu compro muitos livros pela capa. Às vezes acerto, às vezes erro. Pena que nesse caso foi erro.
E a capa é bem bonita mesmo!
Beijooos
http://www.casosacasoselivros